segunda-feira, 13 de setembro de 2010



Hoje a saudade tomou conta de mim. Fez-me lembrar de um amor que se foi. Fez-me lembrar alguém que em tempos era tudo para mim. Em tempos… ainda é o tempo. Alguém que me conquista a cada dia que passa, com todos os seus defeitos com todas as suas qualidades, esse alguém que me leva ao limite de mim, porque sem ele eu sou só eu. Eu vazia. E com ele eu era alguém com todas as forças para vencer as rivalidades do mundo, era alguém que sorria só de pensar que o teria para sempre… que idiota! Idiota é o que sou. Idiota por ainda acreditar num amor que já se desmoronou, idiota por lutar contra o esquecimento de uma relação, idiota por acreditar que vai voltar. Hoje sou como ele me esculpiu, sou forte por acreditar que ainda tenho a protecção dele, sou corajosa para que ele tenha orgulho em mim, sorriu para ele, choro por ele, mas tornei-me fria por não o ter. Sou apaixonada por ele e pelo que tínhamos. E não me consigo libertar disso, não me consigo libertar dele e de tudo o que tivemos, todos os momentos, todas as carícias. São inevitáveis as lágrimas que choro, o ar que me falta e o desespero e renitência em relação à minha vida sem ele. Desenhámos um trajecto juntos… é esse que quero seguir.
  

                                           Hoje reescrevo as palavras guardadas...


                                                                                                                                                                          

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